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Na tarde de ontem, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, proferiu um voto que ecoa como um triste reflexo das distorções que permeiam nosso sistema judicial. A decisão de condenar Débora Rodrigues dos Santos, uma cabeleireira de Paulínia, a 14 anos de prisão, levanta sérias questões sobre o que consideramos justiça em nosso país.
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Débora não é uma criminosa de ter ceifado vidas, nem uma agente de desvio de verbas públicas, como tantos outros que, mesmo após atos corruptos, continuam a caminhar impunes pelos caminhos de Brasília. Seu “crime” foi expressar sua indignação em um momento de fervor político, utilizando um batom para pichar um recado na estátua da Justiça em frente ao STF durante os atos de 8 de janeiro.
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As palavras “Perdeu, mané” eram uma referência a uma declaração do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, direcionada a um manifestante bolsonarista. Em um Estado democrático, a liberdade de expressão deve ser um direito inalienável, e ações como a de Débora deveriam ser vistas como uma manifestação de insatisfação, e não como um ato criminoso. Por Cláudio Soares / Blog do Magno Martins
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