Criadores devem alertar o Ministério da Agricultura e Pecuária ao primeiro sintoma de um animal doenteFoto: Agência Brasil
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Por Diário do Nordeste e Agência Brasil
Um novo caso de gripe aviária foi confirmado no Brasil, chegando a dois o número de registros da infecção, ambos no Rio Grande do Sul. O novo caso foi registrado em um zoológico de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
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O primeiro caso foi confirmado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na última quinta-feira (15), em uma granja comercial no município de Montenegro.
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Ainda existem seis casos em investigação no país, sendo dois em granjas comerciais do Tocantins e de Santa Catarina. Os demais focos foram registrados em produções domésticas e de subsistência no Mato Grosso, Ceará, Sergipe, e no Rio Grande do Sul.
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Os dados constam no painel de monitoramento de síndromes respiratórias e nervosas em aves, gerido pelo Mapa, e foram atualizados nesta segunda-feira (19).
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Em conversa com jornalistas, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, avaliou que uma das formas de se reestabelecer a normalidade é manter o rigor na vigilância de casos. Segundo ele, ao primeiro sintoma de um animal doente, tanto criadores de aves de subsistência no fundo de casa até granjas comerciais devem alertar a pasta, que se encarrega de atualizar o sistema.
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COMÉRCIO INTERNACIONAL
Também nesta segunda (19), o ministro disse que o Brasil pode retomar o status de país livre de gripe aviária e, consequentemente, as exportações de carne de frango, caso nenhuma nova infecção seja registrada em um período de 28 dias.
"O importante é a gente fazer todo o bloqueio e o rastreamento de tudo o que saiu dessa granja. Fazendo a inutilização de toda essa produção, a gente diminui muito o risco de novos casos. Diminui muito mesmo. Feito isso, cumpre-se o prazo de 28 dias, que é o ciclo desse vírus", disse Fávaro.
O ministro lembrou que, mesmo com a retomada do status de livre de gripe aviária, a normalização das exportações de carne de frango deve ocorrer de forma gradativa. "Não significa que, imediatamente, todos os mercados se abrirão. Muitos vão fazer questionamento, tirar dúvidas. E é normal isso", ressaltou.
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