17/05/2025

Avião voa por 10 minutos sem supervisão, após ida de piloto ao banheiro; entenda

Caso foi registrado no último mês de fevereiro, mas os detalhes só foram divulgados na última quinta-feira (15)
Foto: divulgação/Lufthansa

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Por Diário do Nordeste

Um avião da companhia aérea alemã Lufthansa passou cerca de 10 minutos em voo sem supervisão logo após o comandante deixar a cabine para ir ao banheiro e o copiloto sofrer um mal súbito.

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O caso ocorreu no voo LH77X, que partiu de Frankfurt, na Alemanha, com destino a Sevilha, na Espanha, com 205 pessoas a bordo.

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A emergência médica levou a aeronave a ser desviada para o Aeroporto Internacional Adolfo Suarez Madri-Barajas, em um pouso de emergência, resultando na retomada da viagem apenas cinco horas depois.

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O relato sobre o ocorrido veio a público na última quinta-feira (15), no relatório da Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil da Espanha (CIAIAC). O caso, entretanto, foi registrado no dia 17 de fevereiro de 2024.

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Segundo o relatório, o piloto deixou a cabine de comando por conta de "necessidades fisiológicas", mas conversou, antes, com o copiloto, sobre as condições meteorológicas e a operação da aeronave. 

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Na volta do banheiro, às 10h39, o piloto inseriu a senha para reabrir a cabine, mas não conseguiu entrar. Sem sucesso, um tripulante tentou ligar para cabine, mas não foi atendido.

"Pálido" e "suando", aponta o relatório, o copiloto conseguiu abrir a porta com muito esforço e foi socorrido pelos tripulantes e por um passageiro, que apontou a suspeita de um ataque cardíaco.

POUSO E ATENDIMENTO

O copiloto foi atendido em solo, onde foi emitido um diagnóstico de um possível transtorno convulsivo. A condição não havia sido identificada nos exames médicos de rotina e estava sem restrições para voar, mas o profissional teve o certificado médico suspenso.

A companhia aérea não se pronunciou sobre o caso, mas seguia as diretrizes da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA). A comissão espanhola recomendou formalmente que a agência europeia de aviação considere, a partir de agora, obrigatória a permanência de duas pessoas autorizadas na cabine de comando durante todo o voo.

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