O ex-presidente passou duas noites na sede da representação diplomática logo após ser alvo da PF
O ex-presidente Jair Bolsonaro na embaixada da Hungria em Brasília, em fevereiro de 2024. Foto: Reprodução/The New York TimesPor Carta Capital
A Procuradoria-Geral da República enviou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, seu parecer sobre o esconderijo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na embaixada da Hungria em Brasília, em fevereiro.
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A manifestação da PGR e todo o processo permanecem sob sigilo. Segundo o jornal O Globo, o órgão não pediu a Moraes a prisão preventiva do ex-capitão.
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A defesa de Bolsonaro afirmou ao ministro que seu cliente não tinha “preocupação com a prisão preventiva” ao se esconder na embaixada por duas noites, dias após a Polícia Federal deflagrar uma ação sobre a trama golpista de 2022.
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Em 8 de fevereiro, na Operação Tempus Veritatis, a PF apreendeu o passaporte de Bolsonaro, uma medida cautelar determinada por Moraes. Quatro dias depois, o ex-presidente foi à representação húngara.
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As diligências fecharam o cerco sobre o ex-presidente, militares de alta patente e ex-ministros. Os fatos analisados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.












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