Se até as pedras sabiam quem era Moro, não haveria necessidade desses gastos, afirmou Jacob Junior
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O desembargador Julio Jacob Junior, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, ironizou nesta terça-feira 9 um argumento do colega Luciano Falavinha, que votou por rejeitar as ações pela cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR).
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Falavinha, relator dos processos, afirmou na semana passada que “até as pedras sabem que o investigado Sergio Moro não precisaria realizar pré-campanha para tornar seu nome popular, eis que notoriamente conhecido face à ampla divulgação midiática envolvendo a operação Lava-Jato“.
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Jacob Junior, por sua vez, votou pela condenação do senador por abuso de poder econômico nas eleições de 2022.
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“Se até as pedras sabiam quem era Sergio Moro, certamente não precisaria de tamanha e intensa pré-campanha como foi feita e muito menos dos gastos realizados. Moro é o cidadão que mais gastou dinheiro para a campanha ao Senado. Ninguém chegou próximo ao gasto oficial dele”, devolveu o desembargador.
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O placar é de 3 votos a 2 contra a cassação. Restam as manifestações de dois desembargadores, a serem proferidas ainda nesta terça.
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