O ex-jogador da seleção brasileira não será detido imediatamente, porque ainda lhe restarão recursos, inclusive ao Supremo Tribunal Federal
Foto: Ian MacNicol / AFPPUBLICIDADE
Diário do Nordeste
O ex-atacante Robinho vai cumprir, no Brasil, sentença da Itália que o condenou à pena de 9 anos de prisão por estupro coletivo. A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aconteceu na tarde desta quarta-feira (20). O crime foi cometido em 2013 em uma boate de Milão, quando o brasileiro defendia o Milan.
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O placar da votação ficou em 9 a 2 a favor do cumprimento da pena no Brasil. No momento, os ministros discutem a respeito da modulação da pena (se será iniciada em regime fechado, por exemplo).
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Doze magistrados do STJ começaram a examinar por volta das 14h15 (horário de Brasília) o pedido da Justiça italiana para que a pena, imposta ao ex-atacante em 2017 e ratificada em última instância em 2022, seja homologada e aplicada no Brasil, país que não extradita seus cidadãos.
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Robson de Souza, conhecido como "Robinho", 40 anos, mora em Santos e não compareceu à sede do tribunal em Brasília.
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Em sua intervenção no início do plenário, o advogado de Robinho, José Eduardo Alckmin, pediu um novo julgamento no Brasil, por considerar que "é um direito, uma garantia individual, de todo cidadão brasileiro". Por sua vez, o representante do Ministério Público, Hindemburgo Chateaubriand Pereira, defendeu o reconhecimento de um "crime grave", que de outra forma permaneceria "impune".
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Prisão
O ex-jogador da seleção brasileira, do Santos e do Real Madrid certamente não será detido imediatamente, porque ainda lhe restarão recursos, inclusive ao Supremo Tribunal Federal.
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Ele está em liberdade, apesar de ter sido condenado pelo estupro coletivo de uma jovem albanesa que celebrava seus 23 anos em uma boate de Milão, em 2013.
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Na época do crime, que teve a participação de outros cinco brasileiros, incluindo seu amigo Ricardo Falco, também condenado e alvo de pedido de extradição da Itália, ele jogava no Milan.












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