A defesa do ex-presidente solicitou o fim da apuração com base em áudios de Mauro Cid
Foto reprodução
PUBLICIDADE
Por Carta Capital
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, negou um pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para arquivar as investigações sobre um esquema de falsificação em cartões de vacinação contra a Covid-19. A decisão é desta segunda-feira 25.
PUBLICIDADE
Na semana passada, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid e outras 15 pessoas por envolvimento no caso. Agora, cabe à Procuradoria-Geral da República decidir se apresenta ou não denúncias contra o grupo.
PUBLICIDADE
Instado a se manifestar sobre as afirmações, contudo, o militar negou o conteúdo das gravações e reafirmou o interesse de seguir com a colaboração, cuja rescisão está em análise no Supremo.
PUBLICIDADE
À PF, Cid declarou que foi Bolsonaro quem pediu a falsificação dos certificados dele e da filha, versão que o ex-presidente refuta. Os investigadores trabalham com a possibilidade de essa fraude estar ligada à tentativa de golpe de Estado, articulada como forma de reverter o resultado da eleição de 2022.
PUBLICIDADE
No documento enviado a Moraes, os advogados de Bolsonaro argumentaram que os áudios lançaram “uma sombra de dúvidas” sobre o conteúdo da colaboração premiada. Também alegaram não haver elementos para acusar seu cliente de associação criminosa.
PUBLICIDADE
Para Moraes, contudo, arquivar o inquérito nesta fase “seria absolutamente prematuro”. O magistrado ainda observou ser “incabível ao investigado pretender pautar a atividade investigativa”.
PUBLICIDADE












Nenhum comentário:
Postar um comentário