O ASSUNTO DA SEMANA – POR CHARLES ARAÚJO
Os tempos mudaram com relação a política em Pernambuco. Tempos atrás um governador quando pretendia colocar-se ao julgamento popular para concorrer a permanência na cadeira mais importante do Estado, geralmente dava uma arrumada na casa, digo, nos últimos dois anos de mandato, mandava patrolar as rodovias de terra, recuperar os buracos do asfalto e no mínimo, cumpria com algumas promessas mais prioritárias para seu estado. Mas infelizmente nos últimos três anos e meio, o estado de Pernambuco tem a frente um governador que parece que quando vem ao Sertão deve ser de avião, porque acredito que ele não conheça a situação de abandono que encontram-se as PE’s das regiões do São Francisco e do Araripe. Ou talvez os seus representantes nas respectivas cidades, não importam-se com a vergonhosa calamidade nas rodovias.
O que frustra ainda mais os sertanejos com relação às estradas, é que nos principais eventos tradicionais das cidades do Sertão, o senhor Paulo Câmara vez enquanto aparece para prometer ajeitar as estradas, mas nunca passou de promessas como é a situação da PE 635 que liga Dormentes a Afrânio, que já teve quatro ordens de serviço. Infelizmente, embora o Governador conte com o apoio do prefeito Rafael Cavalcanti de Afrânio e da prefeita Josimara Cavalcanti de Dormentes, parece que Paulo Câmara confiante nas influências dos prefeitos, tira onda da cara do povo sertanejo. Porque já estamos às vésperas das eleições 2018 e Ele ainda não foi capaz de resolver esse terror na vida dos dormentenses principalmente, que utilizam diariamente a PE 635, para o acesso à Petrolina.
O que acontece é o conformismo pelos prefeitos das duas cidades entre as mais atingidas do Estado por falta de rodovias; pois Dormentes e Afrânio também estão incluídas nos seis municípios cortados pela histórica PE 630, que esperava pavimentação a 40 anos. Portanto, resta um questionamento sobre a representatividade desses prefeitos para com o povo. Acredito que já está hora dos eleitores pernambucanos entenderem que não são obrigados a votar em governo, porque tem apoio de prefeito local. Precisamos refletir sobre as ações que não foram feitas em nossos municípios, por falta de compromisso dos políticos (governador e prefeitos) com a população. Blog do Charles Araújo
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